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Descobrindo o mundo do biohackingElevenPaths 7 agosto, 2019 O que é o biohacking? Para mim, o biohacking mais que um campo de pesquisa da ciência é um estilo de vida, uma forma de pensar diferente do status quo, biologicamente falando. Se você fizer uma pesquisa sobre o tema na internet, os primeiros resultados trarão algo como DIYB (Do It Yourself Biology), ou faça biologia por si mesmo. Isso significa estudar, analisar, experimentar com corpo humano usando algo externo, desde uma vitamina ou suplemento mineral até tecnologia. Com qual objetivo? Bom, com o objetivo principal da ciência: melhorar, curar enfermidades, aumentar capacidades físicas ou cognitivas e, inclusivo, a média de vida das pessoas. Uma forma simples de definir o que é biohacking seria “a ciência que tem como objetivo, em primeiro lugar, melhorar as capacidades do corpo humano manipulando suplementos e/ou tecnologia”, sua segunda missão seria “fazer com que o conhecimento, técnicas e tecnologia necessárias para realizar a primeira missão estejam ao alcance de todos”, ou seja, disponibilizar para todo mundo aquilo que estaria ao alcance somente de grandes laboratórios e corporações, democratizando a “ciência” de vanguarda. Colocamos aqui “ciência” entre aspar porque biohacking não é realmente uma ciência, não é reconhecida por tal e tão pouco é aprovada por alguma associação internacional de medicina ou saúde, por isso, não a matéria não é praticada por doutores em clínicas ou hospitais e, sim, por investigadores apaixonados, a maioria com conhecimentos médicos, ou hacking. O que está realmente acontecendo em biohacking hoje em dia? Estamos convertendo nossos corpos (ou de um amigo) em laboratórios, claro que com os devidos cuidados e precauções em atuar com ética e responsabilidade, porque não estamos fazendo testes com software ou hardware e um erro poderia, literalmente, custar a vida de alguém. Consideramos que esse é um movimento que sustenta que os seres humanos podem e devem usar a tecnologia para aumentar e evoluir sua espécie. Como começar a navegar no biohacking? Em relação à parte mais natural do biohacking, recomendamos pesquisar e seguir o Dave Asprey, considerado “o pai do biohacking”. Uma forma simples de começar é fazendo uma dieta alimentar, assim de maneira simples mudamos ou hackeamos nosso organismo, comendo menos carboidratos, mais vegetais, mais vitaminas, menos açúcar, tudo combinado com muito exercício e água, claro. A partir dessa mudança em seu corpo e cérebro, você estará preparado para começar o biohacking. Avançando nas técnicas de biohacking, passamos ao uso da tecnologia propriamente dita, uma forma relativamente simples mas que requer um compromisso maior com o transhumanismo ou a cultura cyborg e até uma dose de tolerância a dor, é o implante de um chip. Hoje existem muitos sites como o Dangerous Things, onde se pode adquirir um chip especialmente desenhado para ser implantado, além das instruções para a aplicação, ainda que se recomende faze-lo com alguém que tenha experiência médica. Nesse vídeo, podemos ver uma palestra com a história do biohacking no projeto “Abrir a Barreira de Acesso como Magneto, aumentando a Segurança”. Aumente sua segurança com um chip Como é possível aumentar a segurança usando um chip em vez de um cartão de acesso? Simples, um cartão pode ser perdido, pode ser roubada, pode quebrar, etc. Um chip implantando não, é muito mais seguro que um cartão. Poderíamos usar um implante para entrar em casa, apartamento ou escritório sem a necessidade de chaves, mas isso é só o começo, para pessoas com deficiências os usos são incríveis. É isso que defende Zoltan Istvan, que concorreu à presidência dos Estados Unidos como chefe do Partido Transhumanista que disse que “ter um implante é divertido e conveniente, para algumas pessoas com deficiências distintas, que não tem braços por exemplo, ter um chip nos pés é a forma mais simples de abrir portas ou operar alguns dispositivos modificados para ler chips”. Mas é na saúde que se avança cada vez mais em biohacking, por isso espera-se que rapidamente a matéria seja aprovada por organismos internacionais de saúde. No Chile existem 2 projetos muito importantes criados para pessoas com deficiência (1% da população mundial) chamados Overmind (apresentado na Vila Biohacking na Defcon 26) e a Mi Voz (projeto que obteve o 4º lugar em “Uma Idéia para Mudar a História”). Se você se interessa por esses projetos, e quer saber mais sobre o biohacking, assista o webinar “Biohacking The Discapacity” na nossa 5ª temporada dos nossos #11PathsTalks. Como analisar documentos com o FOCA em dez passos (ou menos)A última moda hacker são os ataques de superfície: uma onda retrô!
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